Um automóvel movido a energia solar com um perfil de aerofólio de carbono retrátil

• O que era necessário: dryspin® porca de parafuso de avanço trapezoidal com fuso correspondente, casquilho deslizante iglidur® e rolamento de esferas de polímero xiros
• Requisitos: Funcionamento suave, sem lubrificação e sem manutenção, sem aderência de pó e sujidade, resistente à água, estabilidade das vibrações aerodinâmicas e relacionadas com a condução, sem folga
• Indústria: Indústria automóvel
• Sucesso para o cliente: A energia da bateria solar do carro é economizada graças à rápida retração do perfil do aerofólio de carbono. O baixo peso do componente da igus® também aumenta a eficiência geral.

O projeto da Innoptus Solar Team consiste em construir um carro solar de dois em dois anos para participar no Bridgestone World Solar Challenge na Austrália. Devido a alterações recentes nos regulamentos e após anos de restrições, a aerodinâmica ativa foi novamente permitida pela organização. Assim, procuraram-se formas de utilizar ativamente a influência do vento no carro solar em seu benefício. Uma ideia foi desenvolver um perfil de aerofólio de carbono retrátil que pudesse ser estendido para o carro, dependendo do ângulo de ataque do vento. Isto gera um impulso, pelo que é utilizada menos energia e a eficiência é maximizada. A barbatana "" tinha de ser um sistema retrátil, uma vez que só é útil quando o vento que entra ultrapassa um determinado ângulo de ataque ao automóvel. Para tal, foi desenvolvido um sistema de atuação linear com um eixo dryspin®, hastes de fibra de carbono e rolamentos de plástico iglidur®.

Uma vez que o carro solar circula em todos os tipos de ambientes, o sistema de posicionamento da aleta teve de suportar o ar seco e as temperaturas quentes, bem como a chuva, a areia e o pó, que podem penetrar através das costuras do sistema. Um desafio para o sistema foi o facto de ter de ser instalado num carro solar já existente. Isto significava que havia restrições em certos parâmetros de conceção, como o comprimento do sistema, o ângulo de montagem e o tamanho da própria barbatana. Outro desafio era o peso. Como os carros solares devem ser tão eficientes e, por conseguinte, tão leves quanto possível, o sistema de acionamento linear teve de ser concebido para pesar o mínimo possível.

O parafuso de avanço dryspin® foi utilizado para suportar o movimento linear da aleta. Assim, a aleta é movida para cima e para fora do veículo solar com a ajuda da tecnologia do parafuso de avanço dryspin® quando o vento está acima de um determinado ângulo de ataque ao carro. Graças à tecnologia dryspin®, o rolamento foi capaz de resistir a influências externas, como água e poeira, durante os 8 dias de competição solar na África do Sul, devido à sua especificação de auto-lubrificação. O eixo é suportado por dois rolamentos de esferas de polímero xiros. O terceiro componente é um casquilho deslizante: Os casquilhos deslizantes iglidur® foram utilizados para permitir um deslizamento apertado mas suave sobre as barras de carbono. Estes também não necessitam de lubrificação adicional e são, portanto, de baixa manutenção.

A barbatana deve ser capaz de se estender e retrair do carro solar em qualquer altura enquanto viaja a velocidades até 120 km/h. Isto significa que o sistema de posicionamento tem de resistir às vibrações aerodinâmicas e às vibrações relacionadas com a condução. As melhores condições para o acionamento do parafuso utilizado, que pode ser facilmente resolvido com a tecnologia dryspin®. Além disso, era importante para o alinhamento das alhetas que as rótulas tivessem a menor folga possível, o que significava que era necessária uma tolerância apertada para as rótulas à volta dos tubos de carbono. E a redução de peso também não foi descurada: Isto significou a utilização de barras de carbono, a fresagem de material desnecessário das caixas de mancais e a utilização de uma porca de plástico.