Selecione o local de entrega

A seleção do país/região pode influenciar vários fatores, tais como preço, opções de envio e disponibilidade de produtos.
Contacto direto
igus® Lda.

R Engº Ezequiel Campos, 239

4100-232 Porto

226 109 000*
PT(PT)

Perguntas frequentes iglidur®


Como é que um casquilho deslizante iglidur® é fixo no alojamento?

Os casquilhos deslizantes iglidur® são projetados de tal maneira que podem ser pressionados num alojamento (com uma tolerância H7) com o tamanho nominal do diâmetro externo do casquilho e serem fixados depois pelo encaixe de pressão. Isso é realizado pelo chamado excesso do encaixe de pressão, isto é, o diâmetro externo do casquilho é, dependendo do tamanho nominal, cerca de 0,1 a 0,25 mm maior que o alojamento no estado sem pressão. O diâmetro interno também atinge as suas tolerâncias e dimensões finais quando encaixado por pressão.

Porque é que existem vários materiais diferentes iglidur®?

A variedade de materiais iglidur® evoluiu ao longo das últimas quase três décadas a partir de uma grande variedade de requisitos dos clientes. O desenvolvimento de um bom material para casquilhos tem frequentemente algo a ver com a esquadria do círculo. Se for feita uma melhoria numa determinada direção, isso acontece normalmente à custa de outra especificação. – A maioria das aplicações técnicas podem ser solucionadas pelos cinco materiais standard iglidur® G, J, X, W300 e M250. Mas quando se trata de aplicações muito específicas ou exigentes, esgotando as últimas reservas técnicas ou a última otimização de qualidade/preço para grandes volumes, os outros materiais iglidur® estão a tornar-se cada vez mais importantes. Além disso, os limites de utilização dos casquilhos deslizantes sem lubrificação mudaram ainda mais nos últimos anos devido aos novos materiais iglidur®.

Como é que os materiais iglidur® são desenhados?

Para além das características gerais, cada material iglidur® tem uma série de características especiais que o tornam excecionalmente adequado para aplicações e requisitos específicos. Mais informações sobre a estrutura

Como é que posso encontrar o material iglidur certo?

Com alguns dados da aplicação, é possível fazer uma seleção preliminar com a ajuda da pesquisa de produtos iglidur® ou calcular a duração de vida com a ferramenta de cálculo da duração de vida iglidur®. A vasta gama de materiais é rapidamente filtrada, deixando para trás apenas os materiais adequados.

O configurador iglidur® diz-me que o iglidur® W300 e o iglidur® J são os materiais mais duráveis. Qual deles devo escolher?

Tanto iglidur® J quanto iglidur® W300 pertencem aos casquilhos mais polivalentes e resistentes ao desgaste da gama iglidur®. Se a vida útil é comparável e suficiente em ambos os casos, os parâmetros limite devem decidir sobre a seleção da aplicação: O iglidur® J é ideal para áreas húmidas devido à baixa absorção de humidade e uma boa resistência química, e o iglidur® W300 oferece mais reservas de temperatura.

Porque é que os casquilhos deslizantes iglidur® não requerem lubrificação?

Devido à estrutura especial dos materiais iglidur®, que são geralmente compostos por uma matriz termoplástica, reforços de fibra e os chamados lubrificantes sólidos. As boas propriedades de desgaste e de atrito da matriz ou do material base são adicionalmente melhoradas pelos lubrificantes sólidos. Durante o funcionamento, há sempre partículas suficientes de lubrificante sólido na superfície do casquilho. Normalmente não é necessária ou não é útil qualquer lubrificação adicional do exterior com massa lubrificante ou óleo. Vídeo sobre esta questão

Quando meço os casquilhos deslizantes iglidur®, verifico que são consideravelmente maiores do que o indicado no catálogo. Porquê?

Os casquilhos deslizantes iglidur® são montados à pressão em alojamentos com um furo H7 standard. A montagem à pressão fixa os casquilhos na sua posição no alojamento e o diâmetro interior final dos casquilhos deslizantes não é atingido até o casquilho ter sido montado à pressão. O tamanho do casquilho é verificado quando este é montado num furo com as dimensões mínimas especificadas. Se os casquilhos forem medidos antes de serem montados à pressão, o diâmetro exterior e o diâmetro interior são maiores do que quando os casquilhos estão montados, sendo esta diferença a chamada interferência.
Apesar do fabrico e montagem cuidadosos dos casquilhos, poderão surgir diferenças e questões relativas às dimensões e tolerâncias de instalação recomendadas. As possíveis razões para isto são as seguintes:
Secção do casquilho deslizante com planos de medição A posição dos planos de medição

O furo não é chanfrado normalmente

Um pino central é utilizado para aumentar o diâmetro interno dos casquilhos quando estes são pressionados para o interior.

O furo não corresponde a uma tolerância H7.

O alojamento é feito de um material suave que é alargado pelo casquilho quando pressionado.

O veio não tem tolerância H.

A medição não é feita normalmente.

Medição de calibre do pino dos casquilhos deslizantes iglidur®

Apenas preciso de alguns casquilhos deslizantes. Por isso, o preço não é decisivo para mim. Qual é o melhor casquilho iglidur®?

Infelizmente, não existe algo como " o melhor casquilho deslizante iglidur®". O casquilho com o preço mais elevado nem sempre é o mais resistente em todas as aplicações. Mas o melhor casquilho iglidur® para a sua aplicação existe de facto.
É importante escolher sempre o seu casquilho relacionando-o à aplicação em que vai ser utilizado. Quanto mais se souber sobre a aplicação, maior será a precisão na escolha do casquilho mais adequado em termos técnicos e económicos. Para este efeito, a nossa pesquisa de casquilhos iglidur® e a ferramenta de cálculo da duração de vida iglidur® estão disponíveis online. Se não tiver a oportunidade ou tempo para utilizar estas ferramentas, basta fornecer-nos os dados da sua aplicação e nós faremos o resto.

É possível escolher a cor do casquilho iglidur®?

Infelizmente não, a cor é normalmente determinada pela respetiva composição do material ou, muitas vezes, apenas existem corantes individuais que são adequados para um material e que, ao mesmo tempo, não afetam negativamente as características tribológicas. O comportamento ao desgaste depende da composição do material (o corante faz parte dele) e a adição de um novo corante aumenta muitas vezes o desgaste. Cada material iglidur® tem a sua própria cor particular, embora alguns materiais pareçam quase idênticos.

Como é que um casquilho deslizante iglidur® é instalado?

Os casquilhos deslizantes iglidur® são montados à pressão. O diâmetro interior ajusta-se apenas após o casquilho ter sido montado à pressão num furo H7 do alojamento com a tolerância recomendada. A dimensão antes da montagem à pressão pode corresponder até 2% do diâmetro interior. Desta forma, é possível efetuar com segurança a montagem à pressão dos casquilhos. São também evitados os movimentos axiais ou radiais no alojamento.
O furo no alojamento deve ser feito com a tolerância recomendada (H7) para todos os casquilhos e deve ser liso, plano e com um chanfro. O casquilho deve ser montado à pressão utilizando uma prensa plana. A utilização de pinos de calibragem pode danificar os casquilhos e aumentar a folga dos mesmos.
Procedimento de montagem à pressão de um casquilho deslizante Encaixe de força de casquilho deslizante iglidur®

Quais são as recomendações relativamente à colagem dos casquilhos deslizantes iglidur®?

Em casos normais, temos muito boas experiências com super colas (por exemplo, Loctite 401). Os materiais que são difíceis de colar, tais como iglidur® J, sistemas de 2 componentes (por exemplo, Loctite 406 + Primer 770), dão resultados significativamente melhores. Para aplicações com temperaturas elevadas, temos uma boa experiência com sistemas de resina epóxi (por exemplo, Hysol).
Além disso, qualquer que seja a super cola utilizada, é importante que as peças de trabalho sejam cuidadosamente limpas e estejam sem gorduras. Isto pode ser feito com agentes de limpeza profissionais, por exemplo, mas também com simples desengordurantes de ação rápida. Em geral, a colagem só deve ser utilizada como medida suplementar e não deve substituir completamente a montagem à pressão.

Porque é que os casquilhos deslizantes iglidur® são ecológicos?

1.1. Os casquilhos em iglidur® N54 da igus® são feitos com 54 por cento de matérias primas renováveis.
O sapo Kermit diz, "Não é fácil ser verde. " e apesar de ser apenas um boneco, Kermit tem um argumento - hoje em dia, muitas empresas estão a trabalhar arduamente para reduzir a sua pegada de carbono no meio ambiente. No entanto, tornar uma operação mais "amiga" do ambiente não acontece da noite para o dia. É geralmente a combinação de pequenas mudanças que ocorrem com o tempo, em várias áreas diferentes. Enquanto projetista de que forma pode contribuir para esta causa? Embora possa parecer insignificante, utilizar casquilhos em plástico pode diminuir significativamente quaisquer efeitos negativos no ambiente.
Seguem quatro razões para utilização de casquilhos em plástico que respeitam o meio ambiente:

1. Casquilhos em plástico não exigem lubrificação, o que mantém o ambiente mais limpo. Estima-se que 2 biliões de galões de lubrificantes industriais sejam consumidos anualmente nos Estados Unidos e que cerca de 40 por cento deles sejam descartados no meio ambiente. Devido a avanços contínuos nas tecnologia de casquilhos em plástico tribologicamente otimizados, a igus® é capaz de fornecer alternativas aos casquilhos metálicos mais alinhadas com as considerações ambientais para um número crescente de aplicações. Ao contrário dos casquilhos de bronze ou metal que exigem uma lubrificação problemática, todos os casquilhos em plástico utilizam lubrificantes sólidos embutidos. O que significa que os casquilhos não necessitam de nenhum óleo ou graxa e, portanto, nenhum contaminante é liberado no meio ambiente.

2. Os casquilhos em plástico são extremamente leves, o que ajuda a reduzir o consumo de combustível e a emissão de dióxido de carbono. O baixo peso leva a massas mais reduzidas e sconsequentemente a um consumo menor de energia.

3. A elevada resistência dos casquilhos em plástico aos químicos é outro aspecto ecológico. Os metais geralmente necessitam de ser revestidos utilizando um elemento agressivo ao meio ambiente, banho de galvanização de zinco com elevado consumo de energia.

4. É preciso menos energia para produzir um casquilho em plástico em comparação com um casquilho metálico. Por exemplo, a energia de 15 litros de óleo para produzir 1 litro de alumínio, e a energia de 11 litros de óleo para produzir 1 litro de aço. Comparativamente, é preciso apenas 1 litro de óleo para criar 1 litro de plástico e esperamos que este valor caia ainda mais com base em descobertas contínuas no campo dos plásticos baseados em óleo vegetal.

Quanto mais pesado é um material, mais energia é necessária para mantê-lo em movimento.

Que influência tem o casquilho em polímero iglidur® na seleção do veio?

1. Fatores de custo
Gama de casquilhos deslizantes em plástico iglidur®
Reduzir os custos é um fator importante para a maioria das empresas. A utilização de veios de materiais de baixo custo depende da escolha dos casquilhos.
 
Por exemplo, os casquilhos esféricos exigem veios lisos e muito rígidos (60HRC ou acima). Casquilhos em bronze são semelhantes: O veio deve ser mais rígido que o material utilizado em bronze. Deviso a estas exigências, as opções de veio são limitadas. Veios mais baratos podem não ser adequados para a sua aplicação.
Os casquilhos em plástico oferecem mais opções, uma vez que que podem funcionar com muitos tipos de veios diferentes. Os casquilhos deslizantes iglidur® da igus® estão disponíveis numa vasta gama de materiais:
Assim poderá combinar o veio de menor custo com o casquilho iglidur® mais adequado para a aplicação e/ou vida útil necessária. O casquilho e o veio precisam de ter apenas a mesma vida útil de toda a máquina/dispositivo. Porquê selecionar um veio mais caro e/ou um casquilho de preço elevado que dure mais que a sua máquina?
2. Aspetos do desgaste
Danos de corrosão, como consequência do veio ser muito liso.
Além do custo, existem várias situações a considerar ao projetar veios num sistema de casquilhos. São várias as situações que podem afetar a performance dos casquilhos utilizados caso não sejam levadas em consideração. Se o veio for muito áspero, o desgaste pode ser um problema. Um veio extremamente áspero pode atuar como uma lima e retirar pequenas partículas da superfície do casquilho durante o movimento. Com veios muito lisos, pode ocorrer um aumento da atrito se as superfícies do veio e rolamento aderirem uma à outra. Quando há uma grande diferença entre atrito dinâmico e estático, a adesão ao longo da lateral entre as superfícies de contato, stick-slip - caracterizada por um ruído elevado - pode ser um problema.

Outra consideração é como as partículas duras e moles podem danificar casquilhos e veios. Se as partículas se alojarem entre o casquilho e a sua superfície de contato, ambas podem sofrer um desgaste elevado. Sujidade, poeiras e fibras de papel são apenas alguns dos elementos que podem causar problemas. Casquilhos autolubrificados através de lubrificantes sólidos embutidos duram mais em ambientes agressivos, uma vez que não há gorduras nem óleos na posição do casquilho. O que significa que as partículas de sujidade não são atraídas nem se alojam no veio nem no casquilho (como pode ser observado, por exemplo, numa corrente de bicicleta lubrificada). O que também permite a utilização de eixos mais económicos, mesmo em aplicações com sujidade. Há vários materiais de veios no mercado, e cada um deles reage de maneira diferente relativamente ao desgaste do casquilho. Isso inclui, entre outros, alumínio, aço endurecido, aço inoxidável e aço revestido de cromo. As condições de aplicação e as exigências de duração de vida são decisoras na escolha do veio a utilizar. Ao selecionar um casquilho deslizante iglidur®, pode ser utilizado qualquer tipo de veio standard.
Testes de desgaste com veios em alumínio
Veios de cromoduro, por exemplo, são muito duros, mas também bastante lisos. O desgaste dos casquilhos deslizantes em plástico iglidur® é, em média, menor neste tipo de veio do que noutros. Um efeito stick-slip pode ocorrer em casos individuais devido à baixa aspereza da superfície. Para áreas húmidas e processamento de comida, é preferêncial a utilização de aços inoxidáveis, enquanto que o alumínio com revestimento duro é adequado para aplicações com menos carga. Os melhores coeficientes de atrito são atingidos em conexão com o iglidur® J.
 

Como é efetuada uma medição dimensional de um casquilho?

1.1 Entre outras coisas, a igus® assegura através de uma inspeção de medição, chamada também de teste "aprovado/não aprovado" que os seus casquilhos estão em conformidade com as especificações e funcionam adequadamente após a instalação.
 
Primeiro, os casquilhos são pressionados num alojamento de teste. Aqui, é necessário ter cuidado para que os casquilhos sejam montados sem danos. Para isso recomendamos um chanfro na inserção – idealmente de 25-30 graus. Além, disso, recomenda-se uma prensa com ajuste de pressão para pressionar os casquilhos. Este é o método de instalação mais eficiente. É extremamente importante para preservar a integridade do casquilho. Por exemplo, se utilizar um martelo, a instalação do casquilho pode ficar desigual.
 
1.2 A igus® recomenda a utilização de uma prensa para realizar o encaixe de pressão do casquilho durante a instalação.
 
A instalação do casquilho é seguida pela inspeção da medição real. Um "aprovado" significa que o pino cai pelo casquilho sob o seu próprio peso, enquanto um "não aprovado" ocorre quando o pino não cai através do casquilho. Geralmente, as medidas são classificadas em etapas de 0,01 mm, o que torna possível determinar de forma precisa qual o tamanho que cada medida comporta.
 
Um teste de medição é o controlo de qualidade com a precisão mais alta possível, porque o pino atua como um eixo numa aplicação real e reproduz o diâmetro mais estreito do casquilho. Geralmente é este aspecto que é decisivo para a aplicação. Inspeções de medida são particularmente adequadas para casquilhos em plástico, já que a "desigualdade" do casquilho devido à moldagem por injeção não é considerada. A superfície deslizante ideal desenvolve-se durante o período de início de produção, quando as desigualdades do casquilho e do veio se aplainam.
Enquanto outros testes podem ser utilizados para verificar a qualidade de um casquilho, pode ocorrer uma falta de precisão ao aplicar estes métodos a casquilhos de plástico. Especialmente a utilização de um calibrador deve ser evitada. Calibradores, dependendo do nível de precisão, geralmente são aceitáveis apenas para testes de qualidade mais rápidos. A medição pode falhar dependendo da pressão aplicada pelo medidor no ponto de medição. Por esta razão, um teste de medição é bastante fiável.
 
Dependendo da acessibilidade, o teste descrito também pode ser realizado diretamente no componente de série (e não no alojamento feito especificamente para testes).
 

O que torna os casquilhos deslizantes em polímero autolubrificados tão especiais?

Um casquilho deslizante estruturado de forma homogênea com propriedades previsíveis feito de plástico de elevada performance.
Alguns engenheiros hesitam em utilizar casquilhos de plástico nos seus projetos. Talvez por confiarem durante anos nos casquilhos metálicos, pensam que os plásticos não são capazes de lidar com aplicações e ambientes agressivos. Os casquilhos em plástico, podem suportar temperaturas extremas, cargas pesadas e velocidades elevadas. Entretanto, é importante compreender tanto as vantagens como as desvantagens das opções disponíveis. Casquilhos em polímeros autolubrificados contêm lubrificantes sólidos, embutidos em partículas minúsculas no material homogêneo. Em funcionamento, estes lubrificantes sólidos reduzem o coeficiente de atrito. Eles não podem ser lavados com gordura e óleo devido à sua estrutura homogênea, eles são distribuídos por toda a espessura da parede do casquilho. Ao contrário de uma estrutura em camadas, toda a espessura da parede do casquilho está disponível como zona de desgaste com propriedades deslizantes praticamente idênticas.
A maioria dos materiais iglidur®, contém materiais de reforço com forças de compressão elevadas. Isso ajuda a suportar as forças elevadas e as cargas de extremidade.
Devido a esta estrutura, os casquilhos deslizantes iglidur® podem ser utilizados numa vasta gama de veios - dependendo da carga, mesmo nos chamados veios macios. Assim, poderemos sempre encontrar uma solução económica.
Casquilhos compostos são feitos de diferentes camadas. A camada deslizante macia pode ser facilmente danificada por partículas estranhas ou manuseio indevido.
Os casquilhos em plástico iglidur®, não são um simples casquilhos em plástico, são um componentes testados, comparados e disponíveis. Vantagens:

1. Isentos de lubrificantes: casquilhos autolubrificados contêm lubrificantes sólidos. Eles diminuem os coeficientes de atrito e são resistentes à sujidade, poeiras e outros poluentes.

2. Isento de manutenção: Casquilhos plásticos podem substituir os de bronze, casquilhos moldados por injeção e revestidos em metal em quase todas as áreas de aplicação. A resistência à sujidade, poeiras e químicos fazem dos casquilhos em plástico a melhor solução.

3. Redução de custos: casquilhos em plástico podem reduzir os custos em 25%. Eles apresentam elevada resistência ao desgaste, baixo coeficiente de atrito e podem substituir alternativas mais caras de várias aplicações.

4. Baixo coeficiente de atrito e desgaste: Graças à sua estrutura, os casquilhos em plástico garantem um baixo coeficiente de atrito e desgaste durante a sua vida útil. Comparados aos casquilhos metálicos, cujas camadas de deslizamento podem ser danificadas, por exemplo pela sujidade, os casquilhos em plástico geralmente duram mais.

5. Isentos de corrosão e com elevada resistência química: casquilhos deslizantes não enferrujam e são resistentes a condições climatéricas.


Qual é a mais-valia técnica da igus® em relação aos casquilhos em polímero?

Todos os anos o engenheiros igus® desenvolvem mais de 100 novos materiais
Ao longo dos anos, os engenheiros da igus® desenvolveram centenas de compostos materiais, dos quais quase 40 foram inseridos no catálogo de casquilhos em polímero. Em princípio, a configuração é praticamente a mesma:
 

1. Polímeros básicos que pré-determinam as propriedades básicas tribológicas, mecânicas, térmicas e químicas do material.

2. Materiais de fibras e preenchimento que fornecem os casquilhos com uma elevada capacidade de carga

3. Lubrificantes sólidos que otimizam significativamente o atrito e o desgaste

A igus® desenvolve continuamente novas misturas de polímeros para todos os tipos de aplicação e faz mais de 10 000 testes no seu laboratório por ano. Ao contrário de outros fabricantes de casquilhos, a igus® foca-se exclusivamente em plásticos de elevada performance, sendo capaz de processá-los de forma económica em casquilhos deslizantes através da moldagem por injeção. Os casquilhos desalizantes em polímero são utilizados em vários ramos, nomeadamente: agricultura, medicina, indústria automotiva, embalagens, aviação, equipamentos desportivos, engenharia mecânica, etc. Além disso, a igus® armazena os resultados dos testes numa base de dados extensa. Após os testes de cada mistura de polímeros, os resultados são adicionados a uma base dados para um programa exclusivo de cálculo da duração de vida: o configurador permite a introdução das temperaturas, velocidades e cargas máximas, materiais de alojamento e veio da aplicação para calcular o melhor casquilho deslizante e a sua previsão de duração de vida.

Quais os fatores que influenciam o desgaste de um casquilho deslizante?


1: Teste de desgaste durante o movimento oscilante de um casquilho deslizante iglidur® da igus®.

Fatores que influenciam:

Seleção do veio: São recomendados diferentes materiais de veio para diferentes casquilhos. Cada combinação de veio e casquilho tem resultados de desgaste diferentes.

Carga: o aumento das cargas radiais ou da pressão superficial também aumenta o desgaste dos casquilhos deslizantes. Alguns casquilhos deslizantes são concebidos para cargas baixas, outros para cargas elevadas.

Velocidade e tipo de movimento: Com o aumento da velocidade, o desgaste também aumenta. Além disso, o tipo de movimento (oscilante, rotativo ou linear) tem uma influência decisiva na taxa de desgaste.

Temperatura: dentro de certos limites, a temperatura quase não tem qualquer efeito no desgaste do casquilho, mas também pode acelerar exponencialmente o desgaste. Os casquilhos de plástico são adequados para uma vasta gama de temperaturas, dependendo da seleção do material. No entanto, quando a respetiva temperatura máxima de aplicação é ultrapassada, o desgaste pode aumentar significativamente. Para a maioria dos materiais iglidur®, a taxa de desgaste aumenta com o aumento da temperatura. No entanto, existem também exceções que atingem o seu desgaste mínimo apenas a temperaturas elevadas.

Ambientes sujos: A sujidade e o pó podem acumular-se entre o veio e o casquilho. Isso provoca desgaste. Os casquilhos de plástico autolubrificantes oferecem uma vantagem: não contêm óleo, pelo que a sujidade e o pó não podem entrar no veio e danificar a chumaceira.

Contacto com produtos químicos: Os casquilhos de plástico são completamente resistentes à corrosão e a uma variedade de produtos químicos, mas certos produtos químicos podem mesmo alterar as propriedades estruturais de um casquilho, reduzindo a sua dureza e aumentando o desgaste.


2: Testes de desgaste com diferentes tipos de veios.

Válido para todos estes pontos é: Quanto mais conheço a minha aplicação e os parâmetros mencionados, mais eficaz é a seleção do material iglidur® e o cálculo da duração de vida. A escolha do material adequado é crucial para a duração de vida útil.
 

Como é que o desgaste dos casquilhos afeta a folga?

O desgaste dos casquilhos refere-se à erosão do material da superfície de deslizamento, ou seja, normalmente no diâmetro interior do casquilho.

A folga entre o casquilho e o veio resulta aritmeticamente das tolerâncias do casquilho e do veio.


A folga inicial real na colocação em funcionamento é a diferença entre o diâmetro interior real medido do casquilho e o diâmetro exterior real medido do veio. O desgaste no diâmetro interior do casquilho leva a um aumento no diâmetro e, assim, a um aumento da folga.
Uma vez que os casquilhos deslizantes iglidur® não têm uma estrutura em camadas e, assim, toda a espessura da parede funciona como uma zona de desgaste, não existe um limite de desgaste especificado para o casquilho. Em vez disso, o limite de desgaste é determinado pela folga máxima permitida numa aplicação. Isto pode ser muito diferente, dependendo da aplicação e do pedido do utilizador. As válvulas de controlo de precisão permitem apenas alguns centésimos de desgaste (e, portanto, um aumento da folga). Em aplicações agrícolas com diâmetros do veio superiores a 50 mm, uma folga significativamente superior a um milímetro não é muitas vezes crítica.

Quando é que se utiliza um rolamento de esferas xiros® em vez de um casquilho deslizante em polímero iglidur® ?

De um modo geral, pode dizer-se que os rolamentos de esferas em polímero xiros® são mais indicados do que os casquilhos deslizantes iglidur® onde os movimentos rotativos com velocidades superiores a 1,5 m/s podem ocorrer continuamente com cargas baixas. O coeficiente de atrito significativamente mais baixo dos rolamentos de esferas em comparação com os casquilhos deslizantes garante uma menor produção de calor e um menor desgaste.

Acima de tudo, o diâmetro interno do rolamento de esferas é decisivo. Quanto menor o diâmetro interno, menos rotações o rolamento tem que fazer por minuto, o que, por sua vez, tem um efeito positivo na geração e dissipação de calor. À medida que o diâmetro do rolamento de esferas aumenta, a capacidade de carga máxima aumenta enquanto a velocidade máxima possível diminui. Para aplicações de maior capacidade de carga, os nossos rolamentos de esferas em polímero de duas carreiras são ideais. Para aplicações que envolvam sujidade e materiais abrasivos, propomos os rolamentos de esferas xiros® com proteção dupla."

O que é o efeito de "stick-slip"?

O efeito stick-slip ou efeito de deslizamento adesivo é o movimento de retração de corpos sólidos que se deslocam uns contra os outros. Este fenómeno ocorre quando se desloca um corpo cujo atrito estático é significativamente maior do que o atrito de deslizamento.

Imagine uma caixa de cartão pesada que se pretende empurrar sobre um pavimento liso. A caixa é pesada e, por isso, temos de usar uma maior força para vencer o atrito estático - ou seja, para mover a resistência da caixa. A caixa de cartão desliza. Devido à superfície lisa e ao baixo atrito de deslizamento resultante, a caixa de cartão desliza mais rapidamente. No entanto, o movimento de deslizamento rápido da caixa de cartão permite-nos transferir menos força para a caixa de cartão. Finalmente, a força que atua sobre a caixa de cartão já não é suficiente para compensar o seu atrito estático. A caixa fica parada, o que nos obriga a aplicar novamente muita força para a vencer e o processo repete-se. Aderência - desbloqueio - deslizamento - travagem - aderência - desbloqueio ... na realidade, este efeito é muito mais rápido e manifesta-se através de soluços .

Este fenómeno pode ser observado numa ampla variedade de áreas. Os limpa para-brisas de um automóvel soluçam. Quando se escreve no quadro, o giz range se o mantivermos num ângulo errado As dobradiças das portas rangem. E os instrumentos de cordas, como o violino ou o violoncelo, não funcionariam, porque o som destes instrumentos resulta de vibrações causadas pelo efeito de deslizamento do arco e pela vibração entre as cordas e as cordas dos arcos .

No entanto, para materiais tribologicamente otimizados, este efeito é indesejável. As vibrações causadas são transmitidas a toda a estrutura e causam ruídos, que são frequentemente vistos como rangidos incómodos. O movimento de deslizamento desejado transforma-se num tremor irregular e aumenta o desgaste dos casquilhos. Estes efeitos podem ser contrariados minimizando a diferença entre o atrito de deslizamento e o atrito estático, utilizando materiais amortecedores de vibrações, melhorando a rigidez da estrutura global (ver casquilhos com pré-carga) ou separando os parceiros de atrito envolvidos (por exemplo, através de lubrificação).
1. Força > fricção estática
A força (vetor 1) sobrepõe-se à fricção estática (vetor 2). A caixa de cartão inicia o movimento.
 
2. Força = fricção estática
A fricção estática é transformada em fricção dinâmica (vetor 2) e a caixa de cartão desliza rapidamente.
 
3. Força < fricção dinâmica
A força (vetor 1) é insuficiente para superar a fricção dinâmica (vetor 2).

Os casquilhos deslizantes iglidur® são compatíveis com a RoHS e o que significa, de facto, RoHS?

A palavra-chave "RoHS" baseia-se na norma da UE 2002/95/UE ("RoHS 1"), que foi substituída a 3 de janeiro de 2013 pela norma da UE 2011/65/UE ("RoHS 2").
Esta estabelece a restrição de componentes indesejáveis em equipamentos elétricos e eletrónicos colocados no mercado da UE. A abreviatura RoHS significa "Restrição da (utilização de certas) substâncias perigosas".
Uma vez que muitos materiais e produtos não podem ser tecnicamente eliminados por completo, foram definidos limites concretos. As substâncias afetadas são as habitualmente utilizadas na eletrónica, como o chumbo, o mercúrio, o cádmio, o crómio hexavalente, os bifenilos polibromados (PBB) e os éteres difenílicos (PBDE). Os exemplos de aplicação incluem a utilização de chumbo durante a soldadura ou como parte de rolamentos metálicos compostos e a utilização de PBB como retardante de chama. Como se pode verificar, ao analisar as substâncias e também a partir destes exemplos de aplicação, estas substâncias não desempenham qualquer papel em compostos termoplásticos como os nossos materiais iglidur®. Assim, os componentes dos nossos materiais iglidur® cumprem os requisitos da norma 2011/65/EU (RoHS 2). Temos todo o gosto em enviar os respetivos comprovativos explícitos a pedido.

Os casquilhos deslizantes iglidur® são resistentes a químicos?

O contacto com produtos químicos é frequentemente um desafio particularmente difícil para os casquilhos. Por exemplo, na indústria alimentar utilizam-se desinfetantes, produtos de limpeza e líquidos refrigerantes que entram em contacto com os casquilhos. Os materiais iglidur® são testados quanto à resistência a um grande número de produtos químicos. Assim podem ser utilizados em aplicações em que entrem em contacto com desinfetantes, produtos de limpeza ou outros químicos. Os materiais iglidur®  da gama "H" (iglidur®  H1, H370, etc.) e iglidur®  X são considerados particularmente resistentes aos produtos químicos.

O que são casquilhos deslizantes?

Em engenharia mecânica, o termo casquilhos deslizantes é entendido como componentes que descolam numa superfície que se move em relação a uma outra. Desta forma, estas superfícies são protegidas contra danos relacionados com o desgaste e o coeficiente de atrito e, por conseguinte, a energia necessária para o movimento, bem como a produção de calor, são reduzidas.

Quando é que se utilizam casquilhos deslizantes?

Os casquilhos deslizantes são utilizados sempre que se pretende reduzir o atrito e o desgaste das superfícies expostas ao movimento. Os campos de aplicação vão desde os casquilhos para apoios das pontes, nas juntas de dilação e nos elementos móveis das cadeiras de escritório, até aos casquilhos do tamanho de uma cabeça de alfinete nas escovas de dentes elétricas.  Em geral, os casquilhos deslizantes são particularmente adequados para aplicações em que a combinação entre a carga, ou seja, a pressão superficial e a intensidade do movimento não é demasiado alta. Falamos do chamado valor PV, que é o produto da pressão superficial em N/mm² e a velocidade em m/s. O valor PV máximo permitido é especificado pelo fabricante na maioria dos casquilhos deslizantes. Se este valor for excedido pelas condições da aplicação, o casquilho não é adequado. Neste caso, deve ser considerado um arrefecimento adicional ou a utilização de um rolamento de esferas. No entanto, com arrefecimento suficiente ou com a redução do atrito através de lubrificação, os casquilhos deslizantes podem ser utilizados também no caso de valores PV muito elevados.

Para que servem os casquilhos deslizantes?

Os casquilhos deslizantes separam as peças móveis umas das outras para proteger as suas superfícies do desgaste e reduzir o atrito entre elas. Em resultado do menor coeficiente de atrito, a força necessária para o movimento e, por conseguinte, a energia, pode ser reduzida.

O que é melhor, um casquilho deslizante ou um rolamento de esferas?

Os casquilhos deslizantes e os rolamentos de esferas baseiam-se em princípios de funcionamento diferentes e, por conseguinte, têm características diferentes. Estas características tornam a sua adequação a diferentes aplicações melhor ou pior. Os casquilhos deslizantes são componentes monobloco constituídos por um ou mais materiais e destinam-se a reduzir o atrito através de lubrificantes sólidos integrados ou de lubrificação adicional. São particularmente adequados para aplicações em que é necessária uma solução económica e compacta, e em que a combinação de carga e velocidade não é demasiado elevada. Os rolamentos de esferas são constituídos por anéis entre os quais estão montadas várias esferas ou rolos. Estes rodam em torno do anel interior do rolamento de esferas e permitem assim que os componentes adjacentes se movam uns em relação aos outros. A vantagem dos rolamentos de esferas é a precisão, uma vez que podem ser concebidos praticamente sem folgas, bem como a sua resistência ao movimento particularmente baixa. Tal como o coeficiente de atrito de deslizamento dos casquilhos deslizantes, isto contribui para aplicações muito suaves. No entanto, os rolamentos de esferas requerem também muito mais espaço de montagem. Eles são mais pesados, frequentemente mais caros e têm de ser especialmente protegidos contra a entrada de sujidade e a perda de lubrificante.